A tireoidectomia é uma cirurgia que remove total ou parcialmente a tireoide, sendo indicada para tratar nódulos, câncer e outras condições. O procedimento é seguro e a recuperação exige acompanhamento médico. Saiba mais sobre suas indicações, como é feita e os cuidados pós-operatórios. Entenda mais sobre esse assunto!
Introdução
A tireoidectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção parcial ou total da glândula tireoide.
Essa cirurgia é indicada principalmente para tratar doenças como nódulos tireoidianos suspeitos, câncer de tireoide, bócio volumoso que causa compressão e hipertireoidismo resistente ao tratamento clínico.
A decisão entre a remoção total ou parcial depende da condição do paciente e do objetivo terapêutico.
Neste artigo, abordaremos as indicações deste procedimento, como ele é realizado e quais os cuidados necessários no período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!
Quais as indicações desse procedimento?
A tireoidectomia total ou parcial é indicada para diferentes condições que afetam a glândula tireoide, sendo essencial para o tratamento de algumas doenças. As principais indicações incluem:
- Câncer de tireoide: A remoção total da tireoide é frequentemente necessária para tratar carcinomas, especialmente os tipos papilífero e folicular.
- Nódulos tireoidianos suspeitos ou malignos: Se um nódulo for indeterminado ou maligno, pode ser necessário remover parte ou toda a tireoide.
- Bócio volumoso: O crescimento exagerado da tireoide pode causar compressão na traqueia e esôfago, levando a dificuldades respiratórias e de deglutição, exigindo a remoção parcial ou total da glândula.
- Hipertireoidismo refratário: Em casos de Doença de Graves ou outros tipos de hipertireoidismo que não respondem ao tratamento clínico, a cirurgia pode ser uma solução definitiva.
- Tireoidite severa ou recorrente: Algumas formas graves de inflamação da tireoide podem exigir a remoção cirúrgica da glândula.
A escolha entre tireoidectomia total ou parcial depende da gravidade do caso, do risco de malignidade e da necessidade de preservar a função da glândula.
Como é realizado esse procedimento?
A tireoidectomia é um procedimento cirúrgico realizado sob anestesia geral e pode ser feita de forma convencional ou minimamente invasiva. O processo envolve:
- Incisão no pescoço: O cirurgião faz uma pequena incisão na base do pescoço para acessar a glândula tireoide.
- Remoção parcial ou total da tireoide: Dependendo da necessidade, o cirurgião remove apenas um lobo (lobectomia) ou toda a glândula (tireoidectomia total).
- Preservação de estruturas importantes: Durante a cirurgia, há o cuidado de preservar as paratireoides (glândulas que regulam o cálcio) e os nervos da laringe, que controlam a voz.
- Drenagem e sutura: Em alguns casos, um dreno pode ser colocado para evitar o acúmulo de líquidos. A incisão é então fechada com pontos absorvíveis ou cola cirúrgica.
A cirurgia dura, em média, de 1 a 2 horas, e a maioria dos pacientes recebe alta em até 24 horas, dependendo da recuperação inicial.
Como é o período pós-operatório desse procedimento e quais os cuidados necessários?
A recuperação da tireoidectomia é relativamente tranquila, mas exige alguns cuidados específicos para evitar complicações e garantir uma boa cicatrização.
Cuidados pós-operatórios essenciais
- Repouso e restrição de atividades: Nos primeiros dias, é indicado evitar esforço físico e movimentos bruscos com o pescoço.
- Acompanhamento médico: Consultas regulares são essenciais para monitorar a cicatrização e os níveis hormonais.
- Uso de medicamentos: Em casos de tireoidectomia total, é necessária reposição do hormônio tireoidiano (levotiroxina) para manter o metabolismo regulado.
- Hidratação e alimentação leve: Para evitar desconforto na deglutição, recomenda-se ingerir líquidos e alimentos macios nos primeiros dias.
- Cuidados com a cicatriz: Manter a região limpa e protegida do sol ajuda a evitar manchas e melhorar a estética da cicatrização.
Possíveis complicações e sinais de alerta
- Rouquidão temporária devido à manipulação dos nervos da laringe.
- Alterações nos níveis de cálcio, exigindo suplementação de cálcio e vitamina D.
- Inchaço ou sangramento excessivo na região da cirurgia, que devem ser comunicados ao médico imediatamente.
Com os devidos cuidados, a maioria dos pacientes retorna às atividades normais em poucas semanas, garantindo qualidade de vida após o procedimento.