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Cirurgia de Câncer de Pele em face e pescoço

Temo de leitura: 3 minutes.
Atualizado em: 24/03/2025.

A cirurgia para câncer de pele em face e pescoço é fundamental para remover tumores malignos e preservar a estética e funcionalidade da região depende do diagnóstico precoce. Dependendo do tipo de câncer, diferentes técnicas cirúrgicas são utilizadas para garantir melhores resultados e menor impacto. Entenda mais sobre esse assunto!

Introdução

A cirurgia para câncer de pele na face e pescoço é um procedimento essencial para remover tumores malignos e evitar sua progressão. 

Geralmente indicada para casos de carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma, essa cirurgia pode variar desde excisões simples até técnicas avançadas, como a cirurgia micrográfica de Mohs, que preserva ao máximo os tecidos saudáveis. 

Além de remover o tumor, a abordagem cirúrgica busca minimizar cicatrizes e preservar a funcionalidade da região. 

Neste artigo, abordaremos as indicações deste procedimento, como ele é realizado e quais os cuidados necessários no período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!

Quais as indicações desse procedimento?

A cirurgia para câncer de pele na face e pescoço é indicada em diversas situações, principalmente quando há risco de progressão ou danos estéticos e funcionais. As principais indicações incluem:

  • Carcinoma basocelular (CBC): Tipo mais comum de câncer de pele, geralmente de crescimento lento, mas que pode causar destruição local significativa se não tratado.
  • Carcinoma espinocelular (CEC): Tumor mais agressivo que pode invadir tecidos profundos e se disseminar para linfonodos.
  • Melanoma: Forma mais grave de câncer de pele, com alta capacidade de metástase, exigindo remoção precoce e, em alguns casos, linfadenectomia.
  • Lesões pré-malignas: Algumas condições, como ceratose actínica, podem evoluir para câncer de pele e demandam remoção cirúrgica.
  • Recorrência de tumores: Pacientes que já passaram por tratamento para câncer de pele podem precisar de novas intervenções caso ocorra reaparecimento da doença.

A decisão pela cirurgia é feita com base no tamanho, profundidade e localização do tumor, além da saúde geral do paciente. Exames como biópsia e dermatoscopia são essenciais para definir a melhor abordagem.

Como é realizado esse procedimento?

A cirurgia para câncer de pele pode ser realizada de diferentes formas, dependendo do tipo e estágio do tumor:

  • Excisão cirúrgica convencional: O tumor é removido com uma margem de segurança para evitar recorrências.
  • Cirurgia micrográfica de Mohs: Técnica avançada que remove camadas sucessivas do tumor e analisa imediatamente ao microscópio, garantindo maior precisão e preservação do tecido saudável.
  • Eletrocoagulação e curetagem: Indicada para tumores superficiais, remove células cancerígenas por raspagem e cauterização.
  • Criocirurgia: Utiliza nitrogênio líquido para congelar e destruir células tumorais, sendo mais comum em lesões pequenas.
  • Ressecção com reconstrução: Em casos onde a remoção do tumor deixa grandes defeitos, podem ser necessários enxertos de pele ou retalhos para reconstrução estética e funcional.

O procedimento pode ser realizado sob anestesia local ou geral, dependendo da complexidade. Em alguns casos, pode ser necessária internação hospitalar, especialmente para tumores extensos ou próximos a estruturas como olhos e boca.

Como é o período pós-operatório desse procedimento e quais os cuidados necessários?

A recuperação da cirurgia para câncer de pele em face e pescoço varia conforme a complexidade do procedimento. Os principais cuidados incluem:

Cuidados imediatos

  • Curativos e troca de bandagens: Manter a área limpa e protegida para evitar infecções.
  • Uso de analgésicos e anti-inflamatórios: Para reduzir dor e inchaço.
  • Evitar exposição ao sol: A luz solar pode prejudicar a cicatrização e aumentar o risco de recidiva.
  • Monitoramento de sinais de infecção: Como vermelhidão intensa, secreção e febre.

Cuidados a longo prazo

  • Uso de protetor solar diário: Fundamental para prevenir novos tumores e proteger a pele sensível.
  • Acompanhamento médico regular: Exames periódicos para detectar possíveis recidivas.
  • Terapia reconstrutiva, se necessário: Em casos que envolvem remoção extensa, podem ser necessários procedimentos de reconstrução.
  • Fisioterapia e reabilitação: Se a cirurgia afetar funções motoras ou nervosas.

Seguir todas as orientações médicas e realizar acompanhamento contínuo aumenta as chances de recuperação completa e previne complicações futuras.

Dra.Adriana Brasil

CRM 87876-SP

Cirurgiã de Cabeça e Pescoço RQE nº 22482 e Cirurgiã Oncológica RQE nº 122146.
Formada em Medicina pela UNICAMP, com especialização em cirurgia oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), com mais de 25 anos de experiência.

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