A cirurgia para câncer de pele em face e pescoço é fundamental para remover tumores malignos e preservar a estética e funcionalidade da região depende do diagnóstico precoce. Dependendo do tipo de câncer, diferentes técnicas cirúrgicas são utilizadas para garantir melhores resultados e menor impacto. Entenda mais sobre esse assunto!
Introdução
A cirurgia para câncer de pele na face e pescoço é um procedimento essencial para remover tumores malignos e evitar sua progressão.
Geralmente indicada para casos de carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma, essa cirurgia pode variar desde excisões simples até técnicas avançadas, como a cirurgia micrográfica de Mohs, que preserva ao máximo os tecidos saudáveis.
Além de remover o tumor, a abordagem cirúrgica busca minimizar cicatrizes e preservar a funcionalidade da região.
Neste artigo, abordaremos as indicações deste procedimento, como ele é realizado e quais os cuidados necessários no período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!
Quais as indicações desse procedimento?
A cirurgia para câncer de pele na face e pescoço é indicada em diversas situações, principalmente quando há risco de progressão ou danos estéticos e funcionais. As principais indicações incluem:
- Carcinoma basocelular (CBC): Tipo mais comum de câncer de pele, geralmente de crescimento lento, mas que pode causar destruição local significativa se não tratado.
- Carcinoma espinocelular (CEC): Tumor mais agressivo que pode invadir tecidos profundos e se disseminar para linfonodos.
- Melanoma: Forma mais grave de câncer de pele, com alta capacidade de metástase, exigindo remoção precoce e, em alguns casos, linfadenectomia.
- Lesões pré-malignas: Algumas condições, como ceratose actínica, podem evoluir para câncer de pele e demandam remoção cirúrgica.
- Recorrência de tumores: Pacientes que já passaram por tratamento para câncer de pele podem precisar de novas intervenções caso ocorra reaparecimento da doença.
A decisão pela cirurgia é feita com base no tamanho, profundidade e localização do tumor, além da saúde geral do paciente. Exames como biópsia e dermatoscopia são essenciais para definir a melhor abordagem.
Como é realizado esse procedimento?
A cirurgia para câncer de pele pode ser realizada de diferentes formas, dependendo do tipo e estágio do tumor:
- Excisão cirúrgica convencional: O tumor é removido com uma margem de segurança para evitar recorrências.
- Cirurgia micrográfica de Mohs: Técnica avançada que remove camadas sucessivas do tumor e analisa imediatamente ao microscópio, garantindo maior precisão e preservação do tecido saudável.
- Eletrocoagulação e curetagem: Indicada para tumores superficiais, remove células cancerígenas por raspagem e cauterização.
- Criocirurgia: Utiliza nitrogênio líquido para congelar e destruir células tumorais, sendo mais comum em lesões pequenas.
- Ressecção com reconstrução: Em casos onde a remoção do tumor deixa grandes defeitos, podem ser necessários enxertos de pele ou retalhos para reconstrução estética e funcional.
O procedimento pode ser realizado sob anestesia local ou geral, dependendo da complexidade. Em alguns casos, pode ser necessária internação hospitalar, especialmente para tumores extensos ou próximos a estruturas como olhos e boca.
Como é o período pós-operatório desse procedimento e quais os cuidados necessários?
A recuperação da cirurgia para câncer de pele em face e pescoço varia conforme a complexidade do procedimento. Os principais cuidados incluem:
Cuidados imediatos
- Curativos e troca de bandagens: Manter a área limpa e protegida para evitar infecções.
- Uso de analgésicos e anti-inflamatórios: Para reduzir dor e inchaço.
- Evitar exposição ao sol: A luz solar pode prejudicar a cicatrização e aumentar o risco de recidiva.
- Monitoramento de sinais de infecção: Como vermelhidão intensa, secreção e febre.
Cuidados a longo prazo
- Uso de protetor solar diário: Fundamental para prevenir novos tumores e proteger a pele sensível.
- Acompanhamento médico regular: Exames periódicos para detectar possíveis recidivas.
- Terapia reconstrutiva, se necessário: Em casos que envolvem remoção extensa, podem ser necessários procedimentos de reconstrução.
- Fisioterapia e reabilitação: Se a cirurgia afetar funções motoras ou nervosas.
Seguir todas as orientações médicas e realizar acompanhamento contínuo aumenta as chances de recuperação completa e previne complicações futuras.