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Cirurgia de Glândula Salivar

Temo de leitura: 3 minutes.
Atualizado em: 24/03/2025.

A cirurgia de glândula salivar é indicada para tratar tumores, infecções crônicas e obstrução dos ductos salivares. Dependendo da gravidade, pode ser minimamente invasiva ou exigir remoção completa da glândula. Saiba quando a cirurgia é necessária, como é realizada e os cuidados após o procedimento. Entenda mais sobre esse assunto!

Introdução

A cirurgia de glândula salivar é um procedimento indicado para tratar tumores, inflamações crônicas e obstruções nos dutos salivares. 

Dependendo da condição, pode envolver a remoção parcial ou total da glândula afetada, sendo mais comum nas parótidas, submandibulares e sublinguais. A intervenção visa restaurar a função salivar, aliviar sintomas e prevenir complicações. 

O procedimento pode ser realizado de forma minimamente invasiva ou por cirurgia aberta, dependendo da gravidade do caso. 

Neste artigo, abordaremos as indicações deste procedimento, como ele é realizado e quais os cuidados necessários no período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!

Quais as indicações desse procedimento?

A cirurgia de glândula salivar é indicada em diversas situações, principalmente para tratar doenças que afetam essas glândulas. Entre as principais indicações estão:

  • Tumores salivares: Podem ser benignos ou malignos, sendo a remoção cirúrgica necessária para evitar o crescimento ou a disseminação do câncer.
  • Sialolitíase (cálculos salivares): Quando há obstrução dos ductos salivares devido à formação de cálculos, causando dor e inchaço.
  • Sialoadenite crônica: Infecções recorrentes da glândula salivar que não respondem ao tratamento clínico.
  • Cistos e lesões císticas: Podem se formar dentro da glândula, exigindo remoção quando causam desconforto ou risco de infecção.
  • Traumas ou lesões estruturais: Danos às glândulas que afetam sua função e podem levar à necessidade de remoção cirúrgica.

A decisão de realizar a cirurgia depende do tamanho e da localização do problema, bem como do impacto na qualidade de vida do paciente. Em alguns casos, exames de imagem e biópsias são necessários para confirmar o diagnóstico antes da cirurgia.

Como é realizado esse procedimento?

O tipo de cirurgia varia conforme a glândula afetada e a condição a ser tratada. Os principais procedimentos incluem:

  • Parotidectomia: Remoção parcial ou total da glândula parótida, sendo necessária atenção especial ao nervo facial, que passa por essa região.
  • Submandibulectomia: Indica-se a retirada da glândula submandibular quando há tumores ou infecções recorrentes.
  • Marsupialização de cistos: Procedimento para drenagem de cistos salivares sem necessidade de remoção total da glândula.
  • Cirurgia endoscópica para cálculos salivares: Em casos de obstrução por cálculos menores, pode-se realizar uma abordagem minimamente invasiva para remoção.

A cirurgia pode ser feita sob anestesia local ou geral, dependendo da complexidade do caso. Em procedimentos mais extensos, a hospitalização pode ser necessária. O cirurgião precisa ter cautela para preservar estruturas próximas, como nervos e vasos sanguíneos.

Como é o período pós-operatório desse procedimento e quais os cuidados necessários?

A recuperação depende do tipo de cirurgia realizada e da condição do paciente. O período pós-operatório pode envolver:

Cuidados imediatos

  • Internação breve: Em cirurgias mais invasivas, o paciente pode precisar permanecer no hospital por algumas horas ou dias.
  • Drenagem: Em casos de remoção da glândula parótida ou submandibular, pode ser necessário o uso de dreno para evitar acúmulo de líquidos.
  • Controle da dor e inflamação: Uso de analgésicos e anti-inflamatórios para aliviar o desconforto.

Cuidados a longo prazo

  • Higiene bucal e da região operada: Para prevenir infecções.
  • Evitar esforços físicos: Principalmente nos primeiros dias após a cirurgia.
  • Monitoramento de sinais de infecção: Como vermelhidão, inchaço excessivo e febre.
  • Acompanhamento médico: Para avaliar a cicatrização e possíveis complicações, como alterações na sensibilidade ou paralisia facial temporária.

Com um pós-operatório adequado, a maioria dos pacientes se recupera bem, retomando suas atividades normais dentro de algumas semanas. A falta de uma glândula salivar é compensada pelas outras. A salivação continua normal no dia seguinte da cirurgia.

Dra.Adriana Brasil

CRM 87876-SP

Cirurgiã de Cabeça e Pescoço RQE nº 22482 e Cirurgiã Oncológica RQE nº 122146.
Formada em Medicina pela UNICAMP, com especialização em cirurgia oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), com mais de 25 anos de experiência.

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