O teste molecular pode evitar uma cirurgia desnecessária. Veja em quais casos ele é indicado e como ajuda a decidir com segurança o tratamento ideal.
Quando vale a pena fazer o teste molecular para nódulo de tireoide?
Você já ouviu falar em teste molecular para tireoide, mas ficou em dúvida se vale a pena fazer? Ou talvez nem tenha cogitado perguntar sobre isso porque o plano de saúde não cobre?
A Dra. Adriana Brasil, cirurgiã de cabeça e pescoço especializada em tireoide, esclarece:
“Eu só peço exames que realmente mudam a minha conduta.”
Ou seja, o teste molecular não é indicado para todos os pacientes, mas é extremamente útil em casos selecionados, especialmente quando os resultados dos exames tradicionais não são conclusivos.
Para que serve o teste molecular?
O teste molecular analisa alterações genéticas presentes em células do nódulo tireoidiano. Ele ajuda a prever se um nódulo é benigno ou maligno com mais precisão do que a punção isolada, especialmente em laudos indeterminados.
Com isso, ele permite:
- Evitar cirurgias desnecessárias em nódulos benignos;
- Confirmar a indicação cirúrgica em casos de maior risco;
- Reduzir a ansiedade de pacientes em dúvida sobre operar ou acompanhar.
Em quais casos o teste molecular é mais indicado?
Segundo a Dra. Adriana, os pacientes que mais se beneficiam são aqueles que:
- Têm nódulos pequenos, com indicação de acompanhamento;
- Apresentam classificação Bethesda III ou IV na punção aspirativa;
- Têm ultrassom inconclusivo (TIRADS intermediário);
- Não querem operar sem uma justificativa mais segura.
“Se o teste indicar baixa probabilidade de malignidade, podemos acompanhar esse nódulo com mais tranquilidade e segurança.”
— Dra. Adriana Brasil
E quando o teste não é necessário?
Nem todo paciente precisa desse tipo de exame. O teste molecular não é indicado quando:
- O nódulo tem padrão clássico benigno no ultrassom e punção;
- O resultado da punção já é Bethesda V ou VI (suspeita alta ou confirmação de malignidade);
- A cirurgia é indicada por compressão ou sintomas, independentemente do risco oncológico.
Planos de saúde não cobrem: vale pagar do próprio bolso?
Essa é uma dúvida comum. O teste molecular tem um custo considerável e, como ainda não é coberto por muitos planos de saúde, a decisão deve ser avaliada com critério.
Vale a pena pagar pelo teste quando:
- Ele pode evitar uma cirurgia desnecessária;
- Há conflito entre os dados clínicos e os exames;
- O resultado pode mudar a conduta médica de forma concreta.
Em outras palavras, o exame precisa ter impacto real no seu plano de tratamento. Caso contrário, não é indicado.
Mais dados, melhores decisões
Embora nenhum exame seja 100% definitivo, o teste molecular acrescenta uma camada importante de segurança e individualização ao cuidado médico. Especialmente em pacientes que não querem operar sem certeza, ele ajuda a tomar uma decisão com base em evidências e tranquilidade.
Avalie seu caso com a Dra. Adriana Brasil
Se você recebeu um laudo Bethesda III ou IV, tem nódulo de tireoide com características duvidosas ou está indecisa entre operar ou acompanhar, agende uma avaliação com a Dra. Adriana Brasil. Ela vai orientar se o teste molecular é indicado no seu caso e montar um plano personalizado.
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