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Quando vale a pena fazer o teste molecular em nódulos da tireoide?

Temo de leitura: 3 minutes.
Atualizado em: 25/06/2025.

O teste molecular pode evitar uma cirurgia desnecessária. Veja em quais casos ele é indicado e como ajuda a decidir com segurança o tratamento ideal.

Quando vale a pena fazer o teste molecular para nódulo de tireoide?

Você já ouviu falar em teste molecular para tireoide, mas ficou em dúvida se vale a pena fazer? Ou talvez nem tenha cogitado perguntar sobre isso porque o plano de saúde não cobre?

A Dra. Adriana Brasil, cirurgiã de cabeça e pescoço especializada em tireoide, esclarece:
“Eu só peço exames que realmente mudam a minha conduta.”

Ou seja, o teste molecular não é indicado para todos os pacientes, mas é extremamente útil em casos selecionados, especialmente quando os resultados dos exames tradicionais não são conclusivos.

Para que serve o teste molecular?

O teste molecular analisa alterações genéticas presentes em células do nódulo tireoidiano. Ele ajuda a prever se um nódulo é benigno ou maligno com mais precisão do que a punção isolada, especialmente em laudos indeterminados.

Com isso, ele permite:

  • Evitar cirurgias desnecessárias em nódulos benignos;
  • Confirmar a indicação cirúrgica em casos de maior risco;
  • Reduzir a ansiedade de pacientes em dúvida sobre operar ou acompanhar.

Em quais casos o teste molecular é mais indicado?

Segundo a Dra. Adriana, os pacientes que mais se beneficiam são aqueles que:

  • Têm nódulos pequenos, com indicação de acompanhamento;
  • Apresentam classificação Bethesda III ou IV na punção aspirativa;
  • Têm ultrassom inconclusivo (TIRADS intermediário);
  • Não querem operar sem uma justificativa mais segura.

“Se o teste indicar baixa probabilidade de malignidade, podemos acompanhar esse nódulo com mais tranquilidade e segurança.”
— Dra. Adriana Brasil

E quando o teste não é necessário?

Nem todo paciente precisa desse tipo de exame. O teste molecular não é indicado quando:

  • O nódulo tem padrão clássico benigno no ultrassom e punção;
  • O resultado da punção já é Bethesda V ou VI (suspeita alta ou confirmação de malignidade);
  • A cirurgia é indicada por compressão ou sintomas, independentemente do risco oncológico.

Planos de saúde não cobrem: vale pagar do próprio bolso?

Essa é uma dúvida comum. O teste molecular tem um custo considerável e, como ainda não é coberto por muitos planos de saúde, a decisão deve ser avaliada com critério.

Vale a pena pagar pelo teste quando:

  • Ele pode evitar uma cirurgia desnecessária;
  • conflito entre os dados clínicos e os exames;
  • O resultado pode mudar a conduta médica de forma concreta.

Em outras palavras, o exame precisa ter impacto real no seu plano de tratamento. Caso contrário, não é indicado.

Mais dados, melhores decisões

Embora nenhum exame seja 100% definitivo, o teste molecular acrescenta uma camada importante de segurança e individualização ao cuidado médico. Especialmente em pacientes que não querem operar sem certeza, ele ajuda a tomar uma decisão com base em evidências e tranquilidade.

Avalie seu caso com a Dra. Adriana Brasil

Se você recebeu um laudo Bethesda III ou IV, tem nódulo de tireoide com características duvidosas ou está indecisa entre operar ou acompanhar, agende uma avaliação com a Dra. Adriana Brasil. Ela vai orientar se o teste molecular é indicado no seu caso e montar um plano personalizado.

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Dra.Adriana Brasil

CRM 87876-SP

Cirurgiã de Cabeça e Pescoço RQE nº 22482 e Cirurgiã Oncológica RQE nº 122146.
Formada em Medicina pela UNICAMP, com especialização em cirurgia oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), com mais de 25 anos de experiência.

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