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Correção de anomalias congênitas do pescoço

Temo de leitura: 4 minutes.
Atualizado em: 24/03/2025.

A correção de anomalias congênitas do pescoço é essencial para corrigir malformações que afetam a estética e função dessa região. Realizada com técnicas avançadas, melhora a qualidade de vida dos pacientes. Entenda mais sobre esse assunto!

Introdução

A correção de anomalias congênitas do pescoço é um procedimento cirúrgico realizado para corrigir malformações presentes desde o nascimento, que podem afetar a estética ou a função do pescoço. 

Essas anomalias podem envolver estruturas como músculos, vasos sanguíneos, nervos ou linfonodos, e variam de simples deformidades a condições mais graves que afetam a saúde do paciente.

As principais indicações para esse tipo de cirurgia incluem o tratamento de malformações como cisto branquial, fístula branquial e deformidades do pescoço associadas a outras condições genéticas. 

Neste artigo, abordaremos as indicações deste procedimento, como ele é realizado e quais os cuidados necessários no período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!

Quais as indicações desse procedimento?

A correção de anomalias congênitas do pescoço é indicada para tratar várias condições que afetam a estética ou a funcionalidade dessa região. Algumas das principais indicações incluem:

  • Cistos branquiais: malformações de origem embrionária, que resultam em nódulos ou massas na região lateral do pescoço.
  • Fístulas branquiais: canais anormais que se formam no pescoço, conectando a pele a estruturas internas, muitas vezes causadas por falhas no desenvolvimento embrionário.
  • Deformidades do pescoço: algumas condições genéticas, como síndrome de Turner ou síndrome de Klippel-Feil, podem causar malformações ósseas e musculares no pescoço, que exigem correção cirúrgica.
  • Distúrbios da tireoide: alterações congênitas na tireoide, como a ectopia da glândula, podem afetar a posição do pescoço e sua função.

A cirurgia é indicada quando essas anomalias comprometem a saúde, causam desconforto ou afetam a aparência estética do paciente.

Como é realizado esse procedimento?

A correção de anomalias congênitas do pescoço é realizada por meio de técnicas cirúrgicas específicas, dependendo do tipo e da gravidade da anomalia. O procedimento, geralmente feito sob anestesia geral, segue estas etapas:

  1. Avaliação clínica: antes da cirurgia, o médico realiza uma avaliação completa, incluindo exames de imagem, para entender a extensão da anomalia e planejar a abordagem cirúrgica.
  2. Incisão: a incisão é feita na área afetada, geralmente na região lateral do pescoço, onde as estruturas anormais estão localizadas. A escolha do local da incisão depende do tipo de anomalia e de sua localização.
  3. Remoção da malformação: o cirurgião remove as estruturas anormais, como cistos ou fístulas, e pode precisar reconstruir ou reposicionar tecidos, como músculos ou glândulas, para restaurar a funcionalidade e a estética da região.
  4. Fechamento e sutura: após a remoção da malformação, a área é cuidadosamente suturada. Em alguns casos, drenos podem ser usados para evitar acúmulo de fluidos.
  5. Recuperação inicial: a cirurgia é realizada com cuidados para minimizar riscos de infecção e complicações, sendo a hospitalização necessária por alguns dias.

O sucesso do procedimento depende de um diagnóstico preciso e da habilidade do cirurgião, que deve ter experiência em realizar esse tipo de correção delicada.

Como é o período pós-operatório desse procedimento e quais os cuidados necessários?

O período pós-operatório após a correção de anomalias congênitas do pescoço exige cuidados rigorosos para garantir a recuperação adequada e evitar complicações. Durante essa fase, os principais cuidados incluem:

  • Controle da dor: após a cirurgia, o paciente pode sentir desconforto ou dor na região do pescoço. Analgésicos são administrados para aliviar esses sintomas.
  • Cuidados com a incisão: a área operada deve ser mantida limpa e seca, e as suturas devem ser verificadas periodicamente para prevenir infecções.
  • Evitar movimentos excessivos: nos primeiros dias pós-cirurgia, é fundamental evitar movimentos bruscos e esforços que possam prejudicar a cicatrização e causar tensão na área operada.
  • Uso de antibióticos: para prevenir infecções, o médico pode prescrever antibióticos por um período determinado.
  • Acompanhamento médico: consultas de acompanhamento são essenciais para avaliar a recuperação, a remoção de drenos, se houver, e monitorar possíveis complicações.
  • Dietas e líquidos: nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente pode ser orientado a ingerir alimentos mais líquidos ou pastosos para evitar tensão nos músculos do pescoço.

A recuperação completa varia de paciente para paciente, mas com os cuidados adequados, a maioria das pessoas pode retomar suas atividades normais em algumas semanas.

Dra.Adriana Brasil

CRM 87876-SP

Cirurgiã de Cabeça e Pescoço RQE nº 22482 e Cirurgiã Oncológica RQE nº 122146.
Formada em Medicina pela UNICAMP, com especialização em cirurgia oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), com mais de 25 anos de experiência.

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