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Doença da Paratireoide

Temo de leitura: 3 minutes.
Atualizado em: 24/03/2025.

A doença da paratireoide compromete o equilíbrio do cálcio no organismo, podendo causar fadiga, osteoporose e problemas renais. Identificar precocemente os sinais é essencial para um tratamento eficaz. Entenda mais sobre esse assunto!

Introdução

A doença da paratireoide afeta o funcionamento das glândulas paratireoides, responsáveis por regular os níveis de cálcio no organismo. 

Quando há produção excessiva ou insuficiente do hormônio da paratireoide (PTH), podem surgir problemas metabólicos e ósseos. 

Essa condição é mais comum em mulheres acima dos 50 anos, mas pode afetar qualquer pessoa. 

Os distúrbios mais frequentes incluem o hiperparatireoidismo e o hipoparatireoidismo, que podem causar desde osteoporose até sintomas neuromusculares severos. 

Neste artigo, abordaremos o que é, quais as causas, quais os sintomas e como é realizado o diagnóstico e o tratamento desta patologia. Leia até o final e saiba mais!

Quais as causas da Doença da Paratireoide?

As doenças da paratireoide podem ter diferentes causas, dependendo do tipo da disfunção.

  • Hiperparatireoidismo primário – Ocorre quando uma ou mais glândulas paratireoides aumentam sua atividade, produzindo PTH em excesso. As principais causas incluem:
    • Adenomas (tumores benignos na paratireoide)
    • Hiperplasia das paratireoides
    • Carcinoma de paratireoide (raro)
  • Hiperparatireoidismo secundário – Surge como resposta a condições que causam baixos níveis de cálcio no sangue, como:
    • Doença renal crônica
    • Deficiência grave de vitamina D
    • Síndrome de má absorção intestinal
  • Hipoparatireoidismo – A deficiência na produção de PTH pode ser causada por:
    • Cirurgia na tireoide ou paratireoide
    • Doenças autoimunes
    • Distúrbios genéticos

A identificação da causa é essencial para um tratamento direcionado e eficaz.

Quais os sintomas da Doença da Paratireoide?

Os sintomas da doença da paratireoide variam conforme a alteração hormonal.

  • Hiperparatireoidismo (excesso de PTH):
    • Fraqueza muscular e fadiga
    • Dores ósseas e articulares
    • Pedra nos rins
    • Aumento da sede e da micção
    • Distúrbios gastrointestinais, como náuseas e constipação
  • Hipoparatireoidismo (deficiência de PTH):
    • Espasmos musculares e formigamentos
    • Cãibras frequentes
    • Alterações no humor, como ansiedade e depressão
    • Unhas e cabelos frágeis
    • Convulsões em casos graves

Os sintomas podem evoluir gradualmente, tornando fundamental a detecção precoce da doença para evitar complicações.

Como é feito o diagnóstico da Doença da Paratireoide?

O diagnóstico da doença da paratireoide envolve exames laboratoriais e de imagem para avaliar a função das glândulas e os níveis de cálcio no organismo.

  • Exames de sangue:
    • Dosagem do hormônio da paratireoide (PTH)
    • Cálcio e fósforo sérico
    • Vitamina D
  • Exames de urina:
    • Avaliação da excreção de cálcio
  • Exames de imagem (caso haja suspeita de tumor ou hiperplasia):
    • Ultrassonografia cervical
    • Cintilografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada

Esses exames auxiliam na diferenciação entre hiperparatireoidismo primário e secundário, permitindo um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Como é feito o tratamento da Doença da Paratireoide?

O tratamento da doença da paratireoide varia de acordo com o tipo da disfunção e a gravidade dos sintomas.

  • Hiperparatireoidismo:
    • Cirurgia: A paratireoidectomia é indicada quando há adenomas ou hiperplasia.
    • Medicação: Calcimiméticos ajudam a reduzir a produção de PTH, sendo úteis em pacientes com contraindicação cirúrgica.
    • Suplementação de vitamina D: Indicada para casos leves com deficiência dessa vitamina.
  • Hipoparatireoidismo:
    • Suplementação de cálcio e vitamina D para corrigir os níveis no organismo.
    • PTH sintético pode ser necessário em casos graves.
    • Monitoramento frequente dos níveis de cálcio para evitar crises de hipocalcemia.

A escolha do tratamento depende do quadro clínico de cada paciente, sendo essencial o acompanhamento médico contínuo.

Dra.Adriana Brasil

CRM 87876-SP

Cirurgiã de Cabeça e Pescoço RQE nº 22482 e Cirurgiã Oncológica RQE nº 122146.
Formada em Medicina pela UNICAMP, com especialização em cirurgia oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), com mais de 25 anos de experiência.

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